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V: “Eu tenho o desejo de aperfeiçoar algo bacana sobre mim” [Weverse Magazine]

*Tradução livre a partir de entrevista original publicada em 29 de julho de 2021. Caso deseje visualizá-la, acesse: https://magazine.weverse.io/article/view?lang=en&num=212





V: “Eu tenho o desejo de aperfeiçoar algo bacana sobre mim”


[Entrevista do lançamento

do álbum de "Butter"]



Enquanto está sendo entrevistado, o V fala o que pensa em um ritmo relaxado. Porém, houve um momento em que ele continuou falando e falando, sem sequer respirar. Procure esse momento na entrevista abaixo.



Você costuma ouvir muitas músicas antigas em vinil. A música de algum artista em particular te entusiasmou desde a sua última entrevista à Weverse Magazine?


V: Eu estava ouvindo a música do Louis Armstrong novamente. E eu comprei alguns álbuns com capas bonitas e que também tem hits muito bons.


Como você se sente quando está ouvindo esses clássicos?


V: Eu sinto que estou começando a relaxar um pouco. Se eu ouvir uma música quando estou me sentindo deprimido e, então, realmente começar a pensar, as coisas que estão me frustrando desaparecem e eu consigo sentir que estou ficando mais em paz. E isso me leva a imaginar coisas na minha cabeça. Por exemplo, algumas músicas podem me fazer pensar em ver algo na minha frente enquanto ando pelas ruas em algum lugar à noite quando as ouço. Eu acho que estabelecer o "clima" para os ouvintes é a coisa mais importante. Ele, provavelmente, será diferente para todo mundo, mas, para mim, essas músicas são as que são boas em criar um clima realmente bonito no momento.


Você disse que se inspirou em artistas do passado como Sammy Davis Jr. para a sua performance em “Dynamite”. Houve algum artista que te inspirou para “Butter”?


V: Bem, havia Billy Joel. Quando eu filmo um videoclipe, eu penso em um filme mais do que em qualquer artista, na verdade. E quando eu me apresento no palco, para algumas músicas eu penso na estética de filmes como Cães de Aluguel. Para “Butter”, eu assisti muitos filmes adolescentes. E musicais. Depois disso, eu acabei vendo aleatoriamente um vídeo no YouTube de algumas cenas de um antigo filme adolescente que Johnny Depp fez [que acabou sendo o filme Cry-Baby]. A imagem que tirei disso tudo foi bastante intensa. Esse é o visual que usei em “Butter”.


“Butter” parecia um musical adolescente para mim e agora eu sei por quê.


V: Eu fiz como em um musical adolescente, como você disse. Quando gravamos o videoclipe de “Butter”, eu realmente tentei filmar a parte do elevador para que parecesse um filme adolescente. Embora muitas tomadas tenham sido editadas, nem todas estão lá. (risos)


Que tipo de sentimento você tira desse tipo de filme adolescente que você acha tão charmoso?


V: Para mim, os filmes adolescentes mostram uma juventude que é apropriada para a idade. Eu acho que há uma mistura adequada de emoção, energia e uma vibe completamente diferente e peculiar que todos necessariamente experimentam nessa idade. Se você assistir a filmes adolescentes, eles estão transbordando de energia e estão repletos de emoção radiante, mas, por trás de tudo isso, eles não são tão alegres quanto parecem. Eles são realmente alegres, mas a cor em si parece quase algum tipo de filtro. Eles passam a sensação de que têm um filtro diferente dos outros filmes, então eu tentei pensar em filmes adolescentes quando gravamos o videoclipe e fizemos as nossas performances.


Essa sensação de um filme adolescente parece estar dividida em dois entre “Butter” e “Permission to Dance”. Pela aparência das miniaturas (thumbnails) dos vídeos de fancam focus publicados no canal BANGTANTV no YouTube, “Butter” parece mostrar um personagem muito descolado, enquanto “Permission to Dance” se trata mais de adolescentes sorrindo alegremente para crianças.


V: A vibe de filme adolescente em “Butter” e “Permission to Dance” são, de fato, diferentes uma da outra. Em "Permission to Dance", nós mostramos a imagem "ensolarada" que as pessoas geralmente trazem à memória quando pensam em filmes adolescentes.



Você acha que seguir a vibe de filme adolescente influenciou os seus vocais a serem o novo estilo que você usou? Em “Butter”, você ainda mostrou os seus vocais característicos, mas sem as notas tão profundas, dando à sua voz um novo sentimento.


V: Isso acontece porque, quando nós recebemos um conceito, nós temos que criar vocais que se encaixem nele. Acho que o meu estilo de cantar combinou com o conceito, então eu me sinto relativamente satisfeito. Não houve nada de muito difícil em realmente mudar o estilo em si, já que, ao contrário de mudar a sua voz, você precisa apenas mudar a sua técnica vocal. Dito isso, embora as notas em “Butter” fossem altas para mim, ainda assim eu consegui acertá-las! (risos)


Acho que atingir as notas altas deve ter sido a sua tarefa desta vez como vocalista.


V: Eu tenho trabalhado muito tempo para compensar os meus pontos fracos. Por exemplo, eu achava que era fraco quando se tratava de notas altas porque eu canto bastante as partes baixas e eu tendo a cantar de uma maneira fluida. Mas eu tive problemas quando estávamos gravando “Dynamite” e eu tinha que cantar as notas altas durante o refrão. Eu fiquei tão bravo (risos), então eu pratiquei muito.


Qual é a sensação de ver os resultados que vocês estão vendo com “Butter” agora, depois de todo esse esforço?


V: Eu apenas estou tentando não descansar sobre os louros. Tipo, em vez de saborear a sensação, eu sinto que deveria ir para a cama cedo tendo em vista tudo o que tenho que fazer no dia seguinte, sabe? Voltar à boa forma rapidamente é o que é importante, então eu realmente não tive tempo para aproveitar muito a alegria. Estou apenas trabalhando duro no trabalho que tenho, como sempre faço.


Na sua saudação do Ano Novo no YouTube, você disse que se arrependia por não poder apresentar o show que queria para o ARMY e que a sua meta para 2021 é "seguir meu próprio ritmo e padrão" ao trabalhar com música. Você acha que seu ritmo pessoal e profissional estão caminhando lado a lado neste ano?


V: Não. O meu ritmo profissional é acelerado, muito acelerado. (risos) Temos muito para o que nos preparar, já que estamos sempre fazendo promoções. Pode ser desafiador às vezes, mas, de certa forma, acho que também me deu uma boa oportunidade de me tornar um pouco mais forte.


Eu imagino que seja significativo fazer o seu trabalho com as suas próprias músicas, porque você pode entrar no seu próprio mundo. Você também fez “Blue & Grey” quando estava passando por um momento difícil e, consequentemente, tornou-se uma música que permitiu que você tivesse empatia com muitas pessoas e vice-versa. Olhando para trás agora, como você acha que “Blue & Grey” será lembrada?


V: Eu acho que, com “Blue & Grey”, eu apenas queria que a música deixasse as pessoas saberem como eu estava me sentindo e como nós estávamos nos sentindo – naquele momento já um pouco melhor. Obviamente, todo mundo estava passando por momentos difíceis, mas acho que eu queria compartilhar essas emoções com o ARMY como elas eram, incluindo as dores que passamos no nosso processo de crescimento. E, dito de outra forma, acho que eu senti vontade de tornar isso óbvio. (risos) Achei que não havia problema em ser tão óbvio, visto que eu não conseguia colocar esses sentimentos em palavras. Eu apenas espero que as pessoas entendam como eu estava me sentindo. Está tudo bem se "Blue & Grey" for esquecida mais a frente.



Na entrevista do “BE-hind Story” no YouTube, você falou sobre o primeiro verso de “Blue & Grey”: “Onde está meu anjo?”. Você explicou como, quando você tem qualquer tipo de problema, você fecha os olhos e deseja que o seu anjo venha. Há momentos em que parece que o seu anjo entende os seus sentimentos, como você mencionou?


V: Eu recebo uma tonelada de respostas fazendo isso. Eu não sou religioso, mas sempre que tenho algum tipo de problema, eu fecho meus olhos e penso sobre isso. "A maneira como estou pensando sobre isso é certa ou não?". São apenas perguntas de sim ou não, como: A minha roupa está bonita hoje? Em vez de apenas se preocupar com o que você deve fazer, se você abordar isso na forma de uma pergunta, você obterá um retorno com a resposta.


Acho que pode funcionar quando você está procurando inspiração para a sua vida, mas e quanto à sua música? Na sua entrevista anterior à Weverse Magazine, você disse que toma nota sempre que sente algo.


V: Eu escrevo no meu diário na esperança de que me ajude a escrever letras e para que eu não esqueça esses sentimentos. Eu faço isso constantemente – abro meu diário sempre que surge algo. Eu copio melodias que surgem na minha mente, letras e outras coisas do meu diário para o meu aplicativo de notas temporariamente e, quando estou fazendo uma pausa ou quando sinto a urgência de trabalhar, abro as minhas notas e digo: "Vamos tentar isso hoje" e corro para o estúdio.


Você lançou “Snow Flower”, com Peakboy, no dia de Natal. Essa é também uma música em que você correu para o estúdio para trabalhar depois que o sentimento veio até você?


V: Para aquela música, quando eu estava bebendo com alguns músicos mais velhos, estávamos conversando sobre fazermos uma música juntos, e então pensamos: Bem, vocês acham que teremos tempo para fazer isso? Então, decidimos fazer bem naquele momento, já que todos estavam disponíveis. A minha mixtape estava atrasada, então eu pelo menos queria tocar uma música diferente para o ARMY e eu pensei, já que eu estou um pouco tonto (risos), acho que deveria tentar escrever algo. Então, eu fiz a música de forma bem rápida. Em, talvez, três horas.


Mesmo que você tenha feito isso rapidamente, a composição é um tanto complexa e tem a mesma atmosfera única de “Blue & Grey”.


V: Há momentos em que estou, tipo, super focado (risos) e consigo fazer uma música inteira de uma só vez, mas quando não estou muito na vibe, eu acabo revisando mais e mais. E eu não quero que a composição seja muito óbvia, então tento mudar a forma como a melodia flui.


Com esse tipo de imagem nítida vindo para você quase que imediatamente, o que você estava imaginando para essa música?


V: Você pode pensar que “Snow Flower” é sobre um tipo de floco de neve, mas, na verdade, eu estava pensando em neve e flores separadamente. Comecei a torcer para que as flores não murchassem e continuassem a florescer nos dias de neve. Mas, na realidade, quando nevou, todas as flores foram esmagadas, o mundo ficou coberto de neve e eu senti como se os botões das flores se transformassem em flores de neve. Eu escrevi aquela música partindo de como me senti depois de ver isso acontecer.


Deve ser importante sentir as coisas intuitivamente quando você está tentando se expressar através da música.


V: Se soa bonito para mim: aprovado. (risos)


Por outro lado, como membro do BTS, você tem um trabalho em que tem que lidar com uma agenda lotada e tem que manter várias situações em mente. Como isso faz você se sentir? Quando vocês comemoraram a sua posição na Billboard Hot 100 no V LIVE e o assunto das suas roupas surgiu, você brincou que as usou para dar um "ar de idol".


V: É divertido. É divertido, mas eu também poderia dizer que é difícil. As performances são divertidas. Acho que os idols devem brilhar de uma forma que seja adequada à sua idade e é importante fazer muitas coisas para fãs como o ARMY. Não apenas performances, mas também postando fotos, tendo conversas nas redes sociais, criando conteúdo. Nós somos artistas e idols, então achamos que cada uma dessas coisas é importante. Esse sentimento não mudará apenas porque alcançamos muito sucesso.


Recentemente, você realizou um evento improvisado no Weverse para o ARMY.


V: Tenho certeza de que há muitos ARMYs por aí que estão cansados ​​de não poderem nos ver pessoalmente. Mas, uma vez que a única coisa que podemos fazer por eles é estar no palco e tal, eu estava preocupado por não estarmos fazendo o suficiente por eles. E eu amo tanto poder falar com o ARMY que agora é como um hábito para mim ler as suas postagens. "Eu tenho uma coisa hoje". "Eu tenho uma prova hoje". "Estou me mudando hoje". De alguma forma, eu me sinto melhor quando ouço as suas histórias. Quando acabo lendo coisas como sobre como o ARMY está vivendo ou que tipo de vida o ARMY tem, eu não consigo me conter em escrever uma resposta e, por causa disso, o ARMY responde, então eu tento me tornar mais amigável de uma forma mais divertida também. Eu quero que sejamos mais do que os Bangtanies número um da Billboard. Eu quero ser o parceiro do ARMY, o seu melhor amigo, o amigo que está sempre ao lado deles quando não estamos no palco. Parece que estou sendo profissional quando falo sobre a comunicação com o ARMY. (risos) Mas não. Eu apenas quero conversar com um amigo próximo. Quero conversar com um amigo próximo - é exatamente assim que eu me sinto. Já faz muito tempo que não vejo o meu amigo ARMY. Normalmente, quando os amigos não podem se ver, eles mantêm contato o tempo todo. Posso falar sobre todos os tipos de coisas dessa forma com o ARMY graças à plataforma do Weverse e, por poder ouvir tudo sobre as suas vidas, acho que eu pude ir ao Weverse e realizar esse tipo de evento.


Você está falando sobre o ARMY sem parar por alguns minutos. Eu ia perguntar como você se sente em relação ao ARMY, mas acho que você já respondeu à pergunta. (risos)


V: Eles são apenas, bem, amigos que eu odiaria perder. Amigos que realmente me dão força sempre que estão por perto. Às vezes, você encontra amigos assim na vida. É assim com os outros membros e também tenho outros amigos com quem posso compartilhar os meus sentimentos. E eu tenho o ARMY. Então, eu não posso deixar de fazer o que eu puder para fazer essas pessoas sorrirem e se sentirem felizes.



Bem, então, há alguma música que você ouviu e gostaria de recomendar ao ARMY? Uma música que compartilha os seus sentimentos.


V: Hum, recentemente... “No. 1 Party Anthem”, do Arctic Monkeys. Quando eu ouço essa música... Eu fico emocionado, de alguma forma. Eu não costumo ouvir muito rock, mas posso sentir instantaneamente as emoções da banda com essa música. Eu fico seriamente arrepiado ouvindo essa música. E emotivo e todos os tipos de sentimentos. Chega a tal ponto que, assim que ouço essa música, eu penso em como realmente quero viver bem.


Essa música realmente significa muito para você.


V: Na verdade, eu realmente não sei qual é a dessa música. Eu nem mesmo sei a letra, mas é nítido para mim o tipo de emoções que a melodia e a performance da banda me trazem.


Você não acha que essa é uma emoção que você deseja expressar às pessoas, como artista? Como se você não tivesse que explicar as suas mensagens em detalhes?


V: Não sei. Eu apenas quero compartilhar coisas boas e também ser aquele que abraça o que é mau. Então, eu tenho o desejo de aperfeiçoar algo bacana sobre mim.


Então, quão perto você acha que está agora de se tornar um artista que aperfeiçoou algo bacana?


V: Eu diria que 2%. Vai aumentar algum dia. (risos)



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